terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Depois de te ver...

Ainda enebriada, toda desejo... repetindo pra mim mesma as palavras que foram suas(e agora são minhas)... e sabe a nossa conversa sobre talentos "inalcansáveis"?... me lembrei desse poema do Shakespeare. Nas duas últimas lines ele assina sobre sua grandeza, sabendo-se capaz de imortalizar a sua dama, uma das breves... ele sabe(o cara é foda) que por mais efêmero seja o que os dois têm, sua poesia é eterna. E eu aqui toda boba, sem saber catar as palavras suficientemente boas para te presentear e desejando que os dias- os nossos- sejam comparados aos dias mais longos do ano... e agora?! Tenho um "muso inspirador".


SONNET 18
"Shall I compare thee to a summer's day?"

Shall I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate:
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer's lease hath all too short a date:
Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimm'd;
And every fair from fair sometime declines,
By chance, or nature's changing course, untrimm'd;
But thy eternal summer shall not fade,
Nor lose possession of that fair thou owest;
Nor shall Death brag thou wander'st in his shade,
When in eternal lines to time thou growest;
So long as men can breathe, or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee.
William Shakepeare
(1564 - 1616)

Um comentário:

  1. Shakespeare é foda...
    Eu até tava maquinando um comentário no começo do texto, mas li o poema e esqueci.

    Então o comentário fica sendo esse mesmo. O óbvio e ululante:

    Shakespeare é foda!

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