Paralíticos. Um momento em que todas as palavras e ações se repetem nauseadamente. Qualquer coisa é enfadonha e ordinária. O lumiar da lua não passa de um reles lampião. O cansaço é um bebê nati-morto. O corpinho desfalecido cisma em tombar dos braços, embalde sua mãe o agarre e lhe ofereça a teta seca. É quando as palavras se juntam com mediocridade e a mente usa artifícios falhos para se mostrar em pleno funcionamento. Se engana. Os espelhos são todos falsos. E um espelho falso nada mais é do que uma tela pintada por um leigo sem talento. Por mais que se trabalhe os entalhes da moldura, as pinceladas são débeis e a imagem final distorcida e clownesca.
"Tantos anos em busca de uma felicidade falsa como a imagem de um espelho" é uma fala de um personagem de uma HQ minha e um amigo "Inferno Interior" tá no blog ou como cantaria Renato Russo tanto tempo desperdicei quando o que eu mais queria era provar que eu não precisava provar nada pra ninguém Muito bom o texto muito forte gosto disso...Obrigado pelo comentário carinhoso no baú volte sempre valeu!
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ResponderExcluirQuanda enganação, somos excelentes nisso né retratação!
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